sábado, 24 de dezembro de 2011

Nós, o Face e nossos clientes

O meio globalizado em que vivemos transformou o modo com que aspiramos as informações e o jornalismo. No momento atual, as notícias chegam até nós por meio do compartilhamento de conteúdo nas Redes Sociais e, não somente, por um único portal, como o Terra, Uol, MSN e afins. Esses que expõem a informação de interesse público de forma padronizada e estrategicamente conforme seus ideais. O caminho entre o internauta e a notícia está ainda mais curto, o Blogmídia8 descreve:


Isso tem impacto direto no jornalismo, já que o Facebook se consolida com grande fonte de tráfego para portais noticiosos. No caso da Rede Social, o aumento de visitas foi de 22%, com um acréscimo de 8 minutos no tempo de navegação. O Facebook passa a ser uma arma poderosa de consumo e distribuição de conteúdo.


Portanto, no Facebook, o conteúdo é mais personalizado, os usuários passam a consumir aquilo que realmente lhe interessam e isso se define a cada novo relacionamento entre perfis que se firma, atraindo as afinidades. Enquanto que nos portais o conteúdo que se tem acesso é o qual o site segmenta como relevante para oferecer. Por isso, é imprescindível uma marca que está inserida no universo onnline conhecer o seu público e adequar o conteúdo que é capaz de despertar interesse por seus perfis, na busca pelo relacionamento.

As postagens podem acontecer de forma diversificada, sendo apenas um texto, ou ele aliado a uma imagem, vídeo ou link.

Com a finalidade de fornecer informações que o público da página julga interessante, é relevante interpretar o que representa para o fã curtir, compartilhar ou comentar as postagens da página. Quando o usuário compartilha entende-se que ele determina o conteúdo como interessante ao ponto de tornar público aos amigos. Já quando a postagem é comentada o nível de relacionamento entre o fã e a página é maior, já que é uma interação direta e com a possibilidade de feedback da página para com o fã. A postagem, quando curtida pelo fã, entende-se que o mesmo apreciou o conteúdo, tem opinião e posicionamento semelhantes.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Uma porção de ARQUÉTIPOS

Ler é um exercício para a mente, ainda mais quando, particularmente, leio sobre cultura e arquétipos.
Segue um trecho do Marketing Educacional em Ação; pg. 84.
 
 
"Ao contrário do inconsciente pessoal, o conteúdo do inconsciente coletivo não vem da experiência pessoal: é a herança da espécie humana e, por isso, idêntico em todas as pessoas, comum em todas as culturas e presente em épocas e lugares diferentes. O inconsciente coletivo é resíduo psíquico da evolução do homem, acumulado devido às experiências repetidas de muitas gerações. Os componentes desse inconsciente coletivo chamam-se arquétipos, os quais são vários. Um arquétipo é uma idéia universal e de forte apelo emocional, daí seu uso frequente pela propaganda".

 Tem a ver___________________________________________________________________
Senso Comum
Cada pessoa possui sua personalidade e age conforme seus costumes, mas todas essas expressões são provenientes daquilo que o inconsciente tem como correto, incorreto e ideal. Esses conceitos são formados no decorrer de nossas vidas, pois fazemos parte de uma cultura e, principalmente, estamos harmonizados com a nossa família e sociedade. Cada um desses “territórios” influencia no nosso comportamento cotidiano, nas coisas mais simples do dia-a-dia que se tornam automáticas quando executadas. Um exemplo muito prático para isso é a língua que utilizamos para nos comunicar com a sociedade e o mundo, após alguns anos de prática e aprendizado com os meios culturais e os familiares, essa prática tão complexa se torna automática. A mesma atividade é exercida entre um povo para que haja uma interpretação adequada e comum para todos os habituados com a cultura. Portanto senso comum pode ser resumido por aquelas informações que vamos adquirindo durante nossa vida para exercer atividades que são comuns na cultura que estamos inseridos, a fonte para esses conhecimentos quanto mais próxima das nossas vivências, mais adequada será para ser aplicada.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Comportamento global/local da Coca-Cola

No dia 07 de dezembro decidi contabilizar quantas vezes a marca Coca-Cola atingiria meus olhos, ouvidos, mente.

A soma total é de 11 vezes – ONZE VEZES.

Esse número é totalmente variável, pois durante o período de atenção meu inconsciente deveria estar a mil para associar minhas lembranças que envolvem a marca. Com certeza em alguns dias sou atingida e nem percebo, mais ou menos vezes, que no dia 07/12.

Quando tive a ideia de perceber esses dados, o objetivo central não foi de comprovar como a marca é valiosa ou investe bem em suas mídias, mas sim tentar compreender como uma marca que age globalmente consegue estabelecer um relacionamento comigo – eu, mera mortal que mora em uma cidade razoavelmente pequena. E, também, meu segundo objetivo foi de entender na prática o que tanto já li sobre estradas mentais, congestionamento de informações e o fluxo das mesmas entre consciente e inconsciente.

Durante o dia de percepções estava atenta e meu inconsciente esteve em alerta para todos os fatores que se relacionam com aquilo que a Coca-Cola já marcou nele. Confesso que todas as vezes que escutei e li “felicidade” me veio à tona Coca-Cola, Coca-Cola, Coca-Cola. Também senti mais sede, será que tem a ver?

Estive presente em um Break Publicitário onde o Diretor de Marketing da Vonpar listou as ações direcionadas ao posicionamento local/global da Coca-Cola. Resumidamente a essência é manter o mesmo foco até 2020, estabelecer relação com as novas gerações e manter com as que ainda bebem Coca-Cola, agindo nos ambientes interno e externo. Dentre os objetivos locais está englobado identificar as tendências para com a classe social C, questões de sustentabilidade e bem-estar. Pois todas elas determinarão a metodologia de execução das ações planejadas globalmente, como também o investimento na Copa de 2014 e na paixão nacional: futebol (mais local ainda? No RS investirão pesado em festivais e eventos da região, como também no Gauchão e ações em escolas envolvendo os seus mais potentes consumidores em campeonatos de futibas).



Desviando do assunto global-local e direcionando o texto para a Vonpar Bebidas, trago alguns dados apresentados no Break:

#Abrangência no Mercado de Bebidas
Rio Grande do Sul: 75%
Santa Catarina: 100%

#A marca representa 9,5% do PIB brasileiro
# Possui 37 mil clientes diretos, 23 mil indiretos (varejo) e 14 milhões de consumidores
# 3500 colaboradores estão distribuídos entre as duas fábricas gaúchas


Penso que esses números explicam o porquê de sentirmos, sem querer, as marcas tão próximas enquanto as mesmas estão pensando em um público alvo que abrange continentes. Como também os comerciais e as outras mais diversificadas ações que a marca promove e nos envolve emocionalmente. Fazendo com que, diariamente, em nosso inconsciente as lembranças das marcas globais/locais sejam despertadas, ou por se fazerem vistas, ou por estarem associadas ao nosso cotidiano, estrategicamente.


Tem a ver_____________________________________________

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Post Tendencioso

Neste exato momento, terça-feira, 06/12, cerca de 21 horas li um artigo da Veja que fala sobre tendências para 2012... Assuntos como esses só não são tão batidos porque mudam a cada vez que um veículo - seja ele impresso, pessoal, digital, etc - dita a próxima tendência. E o hábito é de que a cada troca de ano isso aconteça, pois então vamos iniciar a lista para 2012...

 Os princípios evoluem, a tecnologia se atualiza a todo instante e cada um de nós tem o direito e o dever de compreender e adequar os seus conceitos no novo contexto cultural. Essas mudanças vão sendo percebidas pelas marcas e transformam-se em portais na mente do público-alvo para inserir o novo produto, reforçar a marca e o posicionamento. Encontramos até agora pontos positivos e negativos.

Algumas tendências quando disseminadas causam um impacto tão positivo que são capazes de transformar lixo em produto reciclável, classe social C em foco do mercado ecônomico, questões de saúde e bem-estar em novas prioridades... Estamos falando das tendências que surgem após um diagnóstico daquilo que a sociedade demanda, os veículos influentes determinam como atual e as marcas que possuem influência regional e global as captam e as associam aos seus produtos e serviços.

Portanto, é relevante entender que as tendências são diagnosticadas e determinadas (ou o contrário) localmente, mas quanto mais impactante, mais capazes de atingir meios globais. Porém o jogo pode virar e o que poderia ser aplicado positivamente, causa um impacto negativo. Exemplos? Desfiles que contam com modelos muito magras que, com a euforia das marcas, fixou na mente de certas adolescente a obsessão de alcançar as medidas exageradas. Até mesmo a sustentabilidade que é algo que a sociedade demanda e as marcas a perceberam como um valor agregado para servir a elas mesmas, poderia ser alvo de críticas e anti-mercado. Ainda bem que sustentabilidade hoje é um assunto batido, mas que ainda causa efeito.

Separei algumas marcas que transparecem o seu posicionamento perante as tendências citadas...

Sicredi, gente que coopera cresce.
O comercial  que posiciona a Sicredi como uma marca apoiadora da sustentabilidade aliou a mensagem do seu logo, já existente há um tempo considerável, para firmar a transparência.




Da mesma forma, a Natura... Identificou os universos femininos como uma oportunidade de posicionamento voltado ao bem-estar e aliança entre a saúde e a beleza.







Já a Coca-Cola poderia ser referência para todas as tendências citadas e mais algumas dezenas... Uma marca tradicional que está presente e evolui com cada geração!




Para encerrar, suponhamos que a Apple lance a tendência de que utilizar tal novo produto x substitui o exercício físico, apresentando argumentos que envolvam nossas necessidades cotidianas e despertando  desejos. O público a favor do sedentarismo a apoiará com todas as forças, já os que são a favor do exercício físico se mobilizarão contra. Mesmo sendo a Apple - marca muito influente globalmente - será abalada. Mas se a Apple lançar o mesmo produto com enfoque na tendência da saúde e bem-estar, valorizando o exercício físico, os sedentários pensarão duas vezes a respeito dos exercícios e os esportistas apoiarão o novo produto. Ponto positivo para a marca e ambos públicos.

No texto da Veja, encontra-se uma citação sem muito fundamento sobre o envelhecimento, mas a Veja por ser um veículo influente, pode provocar nas marcas a percepção do assunto como uma oportunidade de posicionamento de novos produtos direcionados ao público em questão, idosos.  

"A tendência seguinte lembra que as percepções sobre envelhecimento estão mudando e as pessoas passaram a ver mais positividade em ficar velhas. Com mudanças culturais e demográficas, além de avanços medicinais, a definição de quando a velhice chega será alterada, assim como o significado do termo."

E, então, no final de 2012, a Veja escreverá outro artigo falando sobre as tendências do passado, citando os idosos. Quem se lembrará que quem deu o ponta-pé inicial fora ela mesma?!


Tendências são tendenciosas assim mesmo!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Percepção de Valor

Para existir venda, não necessariamente, o dinheiro é o mais relevante. Isso está certo?

Vamos pensar um jogo rápido...
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1. Planejar os ambientes interno e externo + posicionar: despertar a atenção do público alvo
2. Executar + 4E's: fazê-lo perceber o valor de sua marca
3. Monitorar e manter: pós-venda, manter o relacionamento e se preparar para a próxima TROCA!
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Esse jogo rápido e resumido pode nos mostrar o real valor do dinheiro e da troca.
O dinheiro é necessário para...
a) custear o produto/serviço
b) investir e aplicar na sua marca
c) pagar seus funcionários e demais despesas
d) suprir fatores racionais
e) só!

A venda quando tem um sentido de troca representa...
a) satisfação para ambas partes
b) fidelização aliada a uma experiência positiva
c) reconhecimento
d) suprir fatores racionais e emocionais
e) muito mais que isso!

Recebi há poucos dias atrás esta metáfora...


"Veja só que matemática interessante:

Numa cidade, os habitantes, endividados, estão vivendo às custas de crédito.
Por sorte chega um gringo e entra no único hotel.
O gringo saca uma nota de R$100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto.
Enquanto o gringo vê o quarto, o gerente do hotel sai correndo com a nota de R$100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro.
O açougueiro, pega a nota e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo.
O criador, por sua vez, pega também a nota e corre ao veterinário para liquidar sua dívida.
O veterinário, com a nota de R$100,00 em mãos, vai até à zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito).
A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde levava seus clientes; e como ultimamente não havia pago pelas acomodações, paga a conta de R$100,00.
Nesse momento, o gringo chega novamente ao balcão, pede sua nota de R$100,00 de volta, agradece e diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade.

Ninguém ganhou um vintém, porém agora todos saldaram suas dívidas e começam a ver o futuro com confiança!

Moral da história: Quando o dinheiro circula, não há crise!"




O que mais podemos extrair da moral?



Quem era o devedor, era ao mesmo tempo, o responsável por fazer a roda do dinheiro girar. Todos envolvidos em trocas de experiências e suprimentos para saciar a demanda do próximo. Após a demanda saciada e outro interessado pelo mesmo foco inicia o jogo da concorrência.

sábado, 12 de novembro de 2011

#to de olho!

Nesta última semana encontrei alguns posts muito interessantes pela web...
Muitos falando sobre o lançamento das páginas no G+ e, em consequência disso, muitos outros citando as ferramentas disponíveis para monitorarmos o conteúdo da sua marca que está lançado nas redes sociais.


1. Links úteis


a) O BlogMídia 8 relacionou os livros de comunicação digital que estão disponíveis para download.
http://www.blogmidia8.com/p/biblioteca-virtual.html


b) No Acervo Publicitário encontrei uma seleção de 35 sites de vetores, alguns portais realmente possuem arquivos muito bacanas.
http://www.acervopublicitario.com.br/2011/06/35-sites-de-vetores-extremamente-uteis.html



2. Redes Sociais


a) Facebook:
I) O que acontece em 20 minutos no Facebook?
http://www.blogmidia8.com/2011/10/o-que-acontecem-em-apenas-20-minutos.html


II) Guia sobre as nem mais tão novas métricas do Facebook. http://www.blogmidia8.com/2011/10/guia-completo-sobre-as-novas-metricas.html


b) Com o auxílio que o Facebook está nos dando com o lançamento das novas métricas, o BlogMídia8 sinalizou os 11 possíveis passos que podem auxiliar na elaboração de um relatório básico para as redes sociais.
http://www.blogmidia8.com/2011/07/11-passos-para-montar-um-relatorio-de.html. Também pontuaram os 7 Rs que servem de base, pelo menos para os caras bacanas que escrevem no blog, na elaboração de uma estratégia empresarial nas redes e mídias sociais:
http://www.blogmidia8.com/2011/10/os-7-rs-para-uma-estrategia-empresarial.html


c) Google +
Novamente o BlogMídia 8 sendo a fonte mais exata e direta para comentar e apresentar novas ideias, ferramentas e métodos quando falamos nas mídias e redes sociais. O link que segue apresenta minuciosamente o que, como e porquê uma empresa pode atuar nas páginas do G+.
http://www.blogmidia8.com/2011/11/primeiras-impressoes-sobre-o-google.html#more


d) Retorno sobre o engajamento em mídia social
I) 15 maneiras práticas de medir o retorno sobre o enagajamento nas mídias sociais: http://www.brunodesouza.com/15-maneiras-de-medir-o-retorno-sobre-o-engajamento-roe-em-midia-social
II) No blog de Tecnologia Digital, o autor do texto apresenta formas qualitativas e quantitativas para medirmos o público real, alcance, ponto de classificação, número de publicações nas Mídias Sociais.

III) Como mostrar o retorno de mídias sociais usando o Google Analytic: http://kauekgg.com.br/mostrando-roi-em-midias-sociais/



3. Semana da Associação Riograndense da Propaganda - ARP
Neste link encontrei toda a programação, publicitários presentes no Salão ARP e as peças premiadas. O evento, os profissionais e as premiações são exemplos para todos os profissionais.
http://arpnet.locaweb.com.br/3yz/index.php

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Iniciando o branding

"Gerenciar marcas hoje exige uma abordagem muito mais elaborada dos profissionais de comunicação. São tantas as ferramentas de comunicação existentes que é preciso um maestro para compor o projeto de comunicação integrada de marketing. É necessária uma grande matriz na qual se combina o que se tem a dizer com as ferramentas de comunicação: para quem falar, onde, quando e com que freqüência."

Como toda boa ideia, o branding é simples em seus princípios. O desafio é implantá-lo com competência.
Fonte: Marketing educacional: estratégias e ferramentas - Sonia Simões Colombro

A próxima fronteira...

Além da responsabilidade social (que inclui a responsabilidade ambiental), em breve as empresas começarão a se preocupar com sua responsabilidade espiritual no mundo - que nada tem a ver com religião - incorporando, em seu dia-a-dia, o conceito de interdependência, presente na natureza, e a ferramenta da doação.

 "Os milagres não acontecem em contradição com a natureza, apenas em contradição com o que conhecemos da natureza". Santo Agostinho

Prospectando uma nova e solidária economia mundial, o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, lançou recentemente o livro intitulado Dar [Giving, no original, já traduzido em Portugal como Dar, mas ainda não publicado no Brasil], em que reformula o sentido do ato de "dar" como algo que embute uma relação custo-benefício positiva para todos e, assim, oferece um olhar inspirador sobre como cada um de nós pode mudar o mundo. Antes disso, o escritor argentino Jorge Luis Borges também havia mostrado que "dar" é o que importa, ao pedir que se lançassem pérolas aos porcos. No meio empresarial, será que não lidaremos com a mesma lógica neste novo milênio? Não será o ato de dar que nos fará crescer e lucrar mais, como empresas e como humanidade?

Diante disso, e longe de qualquer juízo de grandeza moral, coloquei a mim uma questão que pode parecer extravagante para muitos: o que os marketeers podem aprender com os doadores em geral, e particularmente com aqueles que ajudam os que vivem nas ruas [os sem-teto]? Por exemplo, qual sua motivação para dar? Qual seu retorno? Será que isso poderá inspirar os marketeers? Haverá de inspirar as lideranças das organizações de negócios?

Minha grande descoberta foi a de que, nas ruas, a economia depende principalmente do conceito de interdependência. Essa ideia implica que todos são, ao mesmo momento, provedores e tomadores, clientes e fornecedores. Apenas são outros os valores agregados: o afeto inclusivo, a proximidade real, a confiança mútua, a segurança capaz de granjear a paz interior. Assim, logo percebi que receber tais benefícios também são a motivação e a recompensa de quem os dá.

Como esse conceito se transportaria para o ambiente empresarial? Creio que no surgimento de um novo conceito de marketing relacional: o marketing interdependente. Ele se baseia num aspecto verdadeiramente inovador - o fato de que todos devem ganhar numa relação, e não apenas os diretamente envolvidos. A matemática, a química e a física há muitas décadas conseguiram provar que na natureza tudo está interligado e é interdependente.

Como poderiam as empresas e o marketing escapar dessa realidade? Acredito que o marketing terá cada vez mais a aprender com a natureza, ela própria interdependente, e menos com a civilização.


Para a gestão de marketing na prática, isso significará a passagem de um marketing relacional com enfoque em parcerias estratégicas para a fundação de um marketing de comunidades, em que cada um contribui individualmente, não competindo nem cooperando, mas interdependendo.

As empresas deixarão de se ocupar em produzir e comercializar bens e serviços? Não. Mas permearão essa prática com outras baseadas na interdependência.

Eis algumas projeções do que pode vir a ocorrer no ambiente corporativo transformado pela interdependência:


ñ Em todas as etapas de produção, desde a aquisição de matérias-primas, gestores e funcionários serão orientados a desenvolver e priorizar as "ferramentas" do afeto inclusivo, da confiança mútua, da segurança capaz de granjear a paz interior. Os elos da cadeia de fornecimento se transformarão em comunidades interdependentes.

ñ O mesmo acontecerá em todas as etapas de comercialização e chegada ao mercado: canais de vendas e consumidores finais se converterão em comunidades.

ñ As empresas até poderão doar um número de horas remuneradas a seus funcionários para que cultivem o relacionamento com essas novas comunidades.

ñ O lucro continuará a existir, é claro, mas também será utilizado para recompensar o comportamento interdependente e para cuidar das comunidades.

Se um gestor quiser entender de forma completa a ideia da interdependência nos negócios, terá de voltar à necessidade primária do ser humano: a auto-realização. Diferentemente da ideia propagada pela sociedade do conhecimento, em que se mostra fundamental "conhecer", a proposta central passará a ser "auto-realizar-se". Admito que não é fácil mudar a lógica, sobretudo nas sociedades ocidentais. É preciso desapegar-se um pouco de nossa sociedade atual para compreender esta frase: "Tudo que dei é meu, continua comigo. Tudo que restará no final será o que compartilhei". Será possível ter esse sentimento em relação ao que simplesmente compramos ou vendemos?

Madre Teresa de Calcutá afirmava que, "quanto menos temos, mais temos para dar", e na rua vemos isso claramente. Basta comparar o impacto que tem sobre nós um sorriso ou um abraço sincero com o impacto do consumo, que gera satisfação fugaz e temporária.


Para que isso aconteça no meio corporativo, contudo, talvez sejam necessários às empresas uma nova transparência de propósitos, novos valores e um novo enfoque relacional, traduzidos na criação de comunidades de proximidade real. Uma nova consciência para o mundo dos negócios terá, necessariamente, de passar pela responsabilidade de, como diria Mahatma Gandhi, sermos o exemplo que queremos ver nos outros. Mais uma vez usamos o verbo "dar" - nesse caso, dar o exemplo.

Por onde começar tamanha transformação nas empresas?, perguntará o leitor. Acreditar ser possível é o primeiro passo. Acreditar que você é parte da solução, o segundo. Entender que você é também parte do problema, o terceiro. O resto você já sabe. A esse respeito, Max Planck, um dos "pais" da física quântica, afirmou que à entrada dos portões do templo da ciência estão escritas as palavras: "Deves ter fé". Ter fé talvez não seja crer no que não vemos, mas criar o que não vemos.

A realidade que se vive nas ruas fez-me antecipar, ainda, o próximo passo, uma nova doutrina econômica aparentada a um capitalismo empreendedor elevado a seu expoente máximo de responsabilidade inclusiva. Nele, assim como na natureza, assistiremos ao retorno à natural evolução criativa, em que nos descobriremos todos maiores que a soma das partes. Além de jogarmos com a ideia de interdependência, passaremos a reconhecer no fator "impermanência" uma variável estratégica de oportunidade, cabendo à alta gestão potencializá-la, em vez de isolá-la como a uma bactéria nociva. Perante uma humanidade que se debate entre os anseios de uma nova consciência nos negócios e buscas individuais de um sentido mais amplo para a existência, confrontamo-nos com novos ideais de espiritualidade. Só esta parece ser capaz de despertar o princípio organizador, totalizador, integrador de todas as potencialidades humanas. Como poderia ser diferente nas relações de consumo? Tudo na vida é uma doce responsabilidade, não mero jogo de sorte ou azar. Esse é um entendimento que, desde meados dos anos 80, vem dando origem à figura do gestor servidor.

Aristóteles, que nunca leu um livro de administração de empresas em sua vida, já sabia que somos aquilo que fazemos repetidamente. A excelência não é um ato, mas um hábito. O que falta então para romper com algumas de nossas rotinas? Acreditar que, além de desejável, é possível. Seguindo a máxima de São Francisco de Assis, deveremos começar por fazer o que é necessário, depois fazer o possível, e logo estaremos fazendo o impossível. Entre aqueles que cuidam de quem vive na rua, muitos já perceberam que obedecem, agora, a novos paradigmas: o da interdependência e o do dar. A onda criada [na Europa e nos EUA] com movimentos como o Free Hugs (o nome, abraços grátis, é auto-explicativo) ou o Banco de Tempo (que prega a simples troca de tempo por tempo) veio a provar exatamente isso. Está, pois, lançado o mais nobre desafio aos marketeers: a gratuidade - ou, como dizemos cá em Portugal, a gratuitidade.

Fonte: HMU nº 57 junho de 2008
Castro, Paulo Vieira de
Paulo Vieira de Castro é diretor do Centro de Estudos Aplicados em Marketing do Instituto Superior de Administração e Gestão do Porto, em Portugal, e seu professor. Ele também atua como consultor de empresas e é o formulador do “dharma marketing”, novo modelo de marketing baseado na responsabilidade espiritual. www.dharmamarketing.org

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O ato: comunicar

Comunicar é a ação que transmite uma mensagem do emissor ao receptor, seguido de um feedback. A mesma pode ser consigo mesmo, integrada entre seres semelhantes ou culturas distintas. O fator relevante é o de que o homem convive em uma sociedade constituída por fatores que a constroem e os meios de comunicação que atuam como ferramentas para essa metodologia alcançar o êxito. Sendo o homem o responsável por abastecer e exercer a comunicação, existem diversos meios para levar daqui para lá a mensagem, seja pelo som, imagem ou gestos. Brum (2010, p. 40) exprime o conceito de comunicação sendo ela a transferência da informação de uma pessoa para a outra ou uma forma de repassar idéias, pensamentos e valores.

A ciência da comunicação quando vista sob a percepção mercadológica posiciona os profissionais e estudantes da mesma em conflito para com os seus públicos alvos, já que um produto e/ou serviço concorre com diversas outras marcas ou possibilidades para satisfazer tal necessidade e desejo do consumidor, para isso o produto e/ou serviço comercializado demanda de pesquisa, análise e produção de mensagens coerentes com o que se oferta e originais o bastante para marcar e propiciar uma experiência marcante no inconsciente do potencial cliente.

Os produto e/ou serviços que se comunicam com o seu consumidor de forma comum às outras experiências do cotidiano possui mais chances de atingir com êxito o inconsciente e o consciente, sendo recordado quando o mesmo sentir a necessidade ou o desejo que corresponde à oferta do que se está vendendo. Ainda mais, quando o produto e/ou serviço estão englobados em uma marca que se relaciona com o seu público continuamente, pois assim as mensagens são integradas mesmo que em suas diversas formas – verbais, escritas ou gestuais. A seguir Kotler (2008, p. 359) exemplifica.
“Os consumidores de hoje são bombardeados por mensagens comerciais de uma ampla variedade de fontes. No entanto, eles não distinguem as fontes da mensagem do mesmo modo que os profissionais de marketing. Na cabeça do consumidor, as mensagens de propaganda apresentadas por mídias diferentes e abordagens promocionais fazem parte de uma única mensagem sobre a empresa. Mensagens conflitantes vindas dessas diferentes fontes podem resultar em posicionamento de marca, relacionamentos com o cliente e imagens da empresa confusos.”
A comunicação visual tem sua relevância por ampliar as possibilidades de abordar a sociedade, sejam elas pelos signos, desenhos, pinturas, instalações, fotografias, logotipos, entre outras; evidentes nós veículos mais comuns de se fazer a propaganda ou naqueles mais inusitados da mídia externa (outdoor, pontos de ônibus, audiotrans, busdoor, displays ecológicos, etc.). A distribuição das formas, harmonia das cores e posicionamento dos veículos de mídias externas possuem uma relevância extrema, já que uma mensagem aplicada em um outdoor, por exemplo, é emitida para diversos públicos e a mesma mensagem deve atingir a todos com um efeito semelhante e instantâneo, para isso os meios são elaborados com a finalidade de serem comuns sem anular a originalidade e identidade da marca.

Seres humanos posicionam-se perante a sociedade agindo conforme sua personalidade, sendo um dos métodos mais marcantes o visual. A sociedade é marcada por pré-conceitos que possibilitam, quando se deparar com o novo já criar um conceito com base naquilo que já conhece, que já marcou seu inconsciente e possui alguma relação com o “novo”. As marcas de produtos e/ou serviços se posicionam mercadologicamente conforme a região em que atuam, o perfil de seu público alvo e, também, visualmente. Para isso elaboram sua Identidade Visual e a utilizam sempre que forem se comunicar com algum possível receptor – essa insistência que projeta a marca. A partir disso, é perceptível a importância dos aspectos visuais quando se tem um objetivo e a possibilidade de recorrer a um designer inovador, diferenciado, clássico, etc.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O consumidor precisa disso, daquilo e isso...

... para comprar o meu produto.
É, mas isso, daquilo e disso não funcionam e não irão vender!

Para um consumidor deixar de ser um potencial alvo e passar a representar seus direitos de cliente ele não deve precisar de nada. Nem gastar seus mangos.
Clientes, normalmente, efetuam trocas!



Era uma vez...

"Estou com pouca fome e desejo comer um alimento saudável. Pretendo trocar meus R$ 2,00 por algo que sacie essa minha necessidade fisiológica e o meu desejo é que o alimento esteja limpo e bem conservado, são 16 horas e estou saindo do meu ambiente de trabalho."

A percepção de (in)satisfação da compra-venda-troca-produto-serviço inicia quando o consumidor é consciente do que almeja e é capaz de julgar os aspectos envolvidos durante o processo de compra e venda.
# Meu eu 1: Após perceber que só tenho R$ 2,00, penso que nenhum produto alimenticio irá me satisfazer - esse é o exemplo do carinha que pretende comprar um buffet, mas só precisa de uma fruta.

# Meu eu 2: Penso que meus R$ 2,00 valem muito e o produto para ser comercializado, mesmo por R$ 2,00, tem de ser muito qualificado - esse trecho exemplifica o pensamento de um cliente que é consciente: seus R$ 2,00 valem muito e ele sabe que pode comprar uma fruta para se alimentar e isso saciará sua fome, porém para essa troca acontecer a maçã terá que ser limpa e fresquinha.



E então, o armazém o atenderá bem? Qual é o estabelecimento mais próximo? O horário inusitado dificultará essa troca?

No portal Mundo do Marketing li o artigo que comenta sobre a união do Google com a MasterCard com a finalidade de incentivar pagamentos móveis. Perceba esse trecho:

"O Google lançou nos Estados Unidos seu serviço de pagamento móvel, chamado de Google Wallet. O usuário precisa de um celular Nexus, que vem com a plataforma Android, e de uma conta do Citi MasterCard para pagar suas compras passando o aparelho em terminais especializados nas lojas."

O sistema está sendo implantado nos Estados Unidos e, logo mais, na Europa. Ainda bem, não?! Pois onde eu moro (Brasil/RS) nem o celular Nexus é comum, agora imagina cumprir com todas as outras etapas para conseguir efetuar o pagamento móvel.


Vamos disponibilizar nossos serviços e produtos em troca de relacionamento, outros serviços e produtos e fidelidade? Todos têm a ganhar!

domingo, 18 de setembro de 2011

Experiência: pessoal e coletiva

Na pré-história, o homem precisou pescar e colher frutos para sobreviver; sua progressão cerebral e de visão o fizeram um ser mais experiente, o bastante para andar, construir ferramentas e alternativas de armazenagem de alimento. Há muitas possibilidades que explicam essa evolução, as ciências biológica e social, pois o corpo mudou, mas também o comportamento.

No contexto atual, o homem se relaciona com os seus semelhantes e demais fatores que constituem o mesmo, por isso uma informação alcança proporções estridentes. Dentro de um círculo social, a pessoa que cometer um erro, por exemplo, receberá uma punição e, se capaz de visionar tal fato como uma oportunidade, adquirá conhecimento para que na próxima ação semelhante a do erro isso não se repita. Além da repetição do acerto e do reconhecimento do erro, são outros fatores, como mentais e fisiológicos, que reformulam o conhecimento e princípios de um homem; porém pode-se dizer que a caminhada tem de ser na mesma direção, sem contradições de foco.
 
Os fatos citados da pré-história e do erro dentro de um círculo social são exemplos de experiência, são infinidades que poderiam também ser citados, como os anos que passam e a cada um deles se adquire conhecimentos. Sendo assim, se torna claro que a experiência é um aglomerado de fatos somados às ações que já nos marcaram de alguma forma, esta marca repetindo e afirmando ao que já é claro ou substituindo por aquilo que se tinha como acerto.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O combustível que nos move!

É engraçado e empolgante sentir que o combustível que nos move somos nós mesmos. As nossas conquistas, as pessoas que nos circundam, os nossos sonhos que batalhamos que se tornam realidade. Mas, o mais bizarro é a ausência da graça quando chegamos lá e precisamos assumir as responsabilidades de estarmos onde sempre quisemos estar. Chega a ser tão estranho que isso explode dentro de nós e acaba se tornando o combustível mais uma vez.

A graça está no movimento das nossas vidas. A cada dia em nossas estradas mentais se acumulam mais e mais experiências, reformulamos aos poucos nossos princípios e somos influenciados por nosso inconsciente e por aquilo que cultivamos.

Vamos formar uma sociedade justa, que respeita e que se apaixona pela graça das coisas? Só assim poderemos conquistar boas influências para com nosso inconsciente coletivo.

Penso que a minha contribuição parte do momento em que planejo alguma ação para o mercado das marcas com consciência de que isso refletirá positivamente neste público-alvo. Estudantes e profissionais de comunicação têm o poder de transmitir suas mensagens de alguma maneira que contribua com o bem comum social, já que em nossa sociedade tudo se relaciona: os meios de comunicação, o homem e a mensagem.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Em troca dos seus relacionamentos, você...




Sei-lá se o que me deu foi dado,
Sei-lá se o que me deu já é meu,
Sei-lá se o que me foi dado ou é seu.
(O Teatro Mágico - Sobre Tanta Falta)



Na vida nos relacionamos com ene fatores, fazemos inúmeras trocas. A prática do marketing envolve nada mais do que pessoas. Vamos nos relacionar com elas? Vamos trocar os nossos serviços pela satisfação e a fidelidade delas?!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Endomarketing de A a Z

O processo utilizado para alinhar o pensamento dos COLABORADORES às políticas, estratégias, diretrizes da empresa, princípios organizacionais é a COMUNICAÇÃO INTERNA. Caso a comunicação seja observada, ela é o reflexo da empresa, pois a forma que seus públicos se comunicam contribui fortemente para a construção da imagem da marca no ambiente interno e externo. Portanto, a comunicação interna é a transferência da INFORMAÇÃÕ de uma pessoa para a outra ou uma forma de repassar ideias, pensamentos e valores, conforme Brum (2010; pg 40).
O ENDOMARKETING necessita do marketing integrado, que significa os vários departamentos da organização reconhecendo as ações que tomam e, não apenas as ações da equipe de vendas e de marketing terem um efeito profundo sobre a habilidade da organização de criar, reter e satisfazer os clientes.

De acordo com Brum (2010, p.40)
As pessoas trocam informações de forma consciente ou inconsciente, verbal ou não verbal. Sempre existem emissores e receptores. A comunicação é base para qualquer relacionamento humano. “Quando o assunto é comunicação interna, existe uma forma muito simples de entender o seu significado: basta partir a palavra ao meio e inverter, entendendo-a como ação comum, ou seja, ação de tornar comum: objetivos, estratégias e resultados.

Sendo o produto da comunicação a informação, essa é responsável por tornar comum os objetivos, as estratégias e os resultados. As quatro áreas integrantes do composto de marketing abrangem o conjunto de AÇÕES INTEGRADAS de comunicação e promoção, que têm como objetivo, através da comunicação integrada de marketing, construir uma imagem de marca diferenciada e sustentável na mente do consumidor; oferecer informações e incentivos para o mesmo adquirir o serviço. Por isso, a relevância de todas as informações percorrerem os setores envolvidos com o ATENDIMENTO ao seu cliente e público em geral: todos.

Post baseado nos conceitos de Brum conforme identificados, estudados para a construção do TCC.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Já conhece os 8P's?

Durante a leitura do artigo 8Ps do Marketing Digital pretendem melhorar a estratégia das empresas de Sylvia de Sá, publicado no Mundo do Marketing resolvi registrar qual é o propósito dos 8P’s, quais são eles e por que ampliar os conceitos dos P’s; conforme a análise do portal e citações do autor Conrado Adolpho*.

Durante a inserção das marcas no mercado onlline, os responsáveis por gerir tal negócio se encontram confusos no momento em que precisam escolher em qual serviço terceirizar, em qual mídia e recursos investir. Adolpho exemplifica a vida dos empresários: “por exemplo, ele não sabe que não deveria contratar uma empresa que envia e-mail marketing sem ter antes o mailing. Mas não adianta comprar mailing, o retorno de compra de mailing é muito baixo. É muito mais fácil investir numa ação para construir o mailing dele do que comprar o mailing e enviar”.; como também não se esquece de reforçar a relevância do conteúdo e a presença das marcas nas mídias sociais em que se inserem, tudo pelo pretexto de instigar uma “cola social”.  Todos esses aspectos são de caráter incontrolável, inverso dos 4P’s (promoção, praça, preço, produto) propostos por McCarthy, porém, os 8P’s se tornam um processo propulsor para melhorar a estratégia online das empresas e maximizar os bons resultados.
Então vamos aos 8P's:





Um conceito que os 8 Ps trazem para o mercado é a questão de integração entre competências que parecem muito distintas, mas que conversam entre si!


Embora muito prático para as empresas de pequeno e médio porte, ainda sinto a falta de dois P’s: pessoas e posicionamento.


Texto baseado no artigo do link que segue: http://www.mundodomarketing.com.br/7,20051,8ps-do-marketing-digital-pretendem-melhorar-a-estrategia-das-empresas.htm. Lá no portal do Mundo do Marketing ainda podemos encontrar o perfil das empresas que podem aplicar o processo-de-gestão-digital 8P’s e demais argumentos convencendo o leitor a adquirir o livro.

* Conrado Adolpho é o autor de “Os 8 Ps do Marketing Digital”, da editora Novatec. Atua há 10 anos na área e planeja ainda o lançamento do e-book “30 dicas para o sucesso rápido”, que estará disponível gratuitamente. Foi ele quem lançou o Best-seller “Google Marketing”, que chega à quarta edição com 15 mil unidades vendidas.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O poder da comunicação quando se tem um alvo

Na sociedade em que estamos inseridos somos circundados por inúmeras influências conscientes e inconscientes, como também por aspectos capazes de se relacionarem-se entre si, como o homem, a sociedade em si e os meios de comunicação, sendo assim possuímos o poder de comunicar com qualquer que seja o alvo. Quando a comunicação é visionada dentro de uma empresa, instituição ou organização de forma estratégica oferece ao ambiente interno a possibilidade de estalecer-se um relacionamento estável e comunicativo, tendo como finalidade expor as metas da empresa para que assim seus colaboradores tenham a oportunidade de engajarem-se em um foco comum. Tal prática é conhecida como endomarketing. Esta segmentação dentro do conceito de marketing considera ferramentas e canais de comunicação específicos e adaptados ao ambiente de cada instituição, impulsionando e motivando os funcionários. Esta prática vem sendo aprimorada e auxilia a evolução de atuais ou novas estratégias das empresas, e compreende as características do relacionamento e fluxo de informações.
 
(este é um dos parágrafos do capítulo introdutório do meu TCC)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Pessoas, processos e marketing de relacionamento

1. O relacionamento dos colaboradores com a marca, com o público alvo e os processos organizacionais

Empresas, organizações e instituições possuem em sua essência objetivos e a visão que guiarão os colaboradores no alcance da missão. Diante dessa situação, todo processo organizacional tem por finalidade satisfazer o público que designa por alvo de seu produto e/ou serviço, para que assim sejam elaboradas estratégias e metodologias buscando atingir o êxito no quesito satisfação, venda e lucro.
Embora muitas empresas carecem do suporte das agências de propaganda e publicidade, é a participação dos colaboradores dessa organização, com o auxílio dos responsáveis pelo marketing, que constroem a marca, a estrutura e a satisfação de seus clientes. Portanto, marketing são todas as partes, todos os setores, todos os colaboradores e repartições interadas dos objetivos, missão e visão da empresa para qual trabalham; assim, torna-se possível que uma agência ou o departamento de marketing atue dentro de um ambiente organizacional e alcance o valor esperado com a colaboração de uma maioria. Da mesma forma que Kotler, (2007, pg 3) afirma “o bom marketing é essencial para o sucesso de toda organização".
Ao definir um público alvo para um produto e/ou serviço o esperado é que a primeira experiência desse público com o ofertado seja positiva o bastante para marcar e fazer-se reconhecer com aspectos comuns do produto e/ou serviço. O relacionamento é essencial para nutrir a conexão do público com a oferta, por isso o acompanhamento das tendências relevantes deste público é cada vez mais imprescindível para manter o produto e/ou serviço atrativo, pois meios de comunicação, nichos de inserção, produtos e marcas concorrentes e o conhecimento interno tornam-se questões decisivas. Por isso, pessoas, processos e o relacionamento são aspectos sugestivos para representar os três pilares do marketing. Conforme Kotler (2007, pg 4) "assim, decidimos marketing como o processo pelo qual empresas criam valor para os clientes e constroem fortes relacionamentos com eles para capturar seu valor em troca".

2. A linha de frente


O marketing é desenvolvido com base em percepções, lógica na conexão de informações relevantes, decisões e, por último, a execução. O processo inicia-se com os colaboradores da missão que trabalham diretamente no atendimento ao público, esses são sensíveis a perceber gostos, preferências, características, pontos fracos e fortes; porém os responsáveis pelas tomadas de decisões, na maioria dos processos, não alcançam tais informações, o que facilitaria e tornaria mais precisas as diretrizes a serem seguidas. Com ou sem essas informações, os responsáveis pelo marketing necessitam identificar a atual necessidade do cliente e, consequentemente, da empresa; definir o que é saudável praticar para supri - lá e a metodologia de integrar os funcionários na causa. Os atendentes, atualmente, não mais vendem e, sim, oferecem soluções e experiência aos consumidores e clientes de seus produtos, tornando o objetivo do marketing possuir a venda como uma consequência positiva de suas atitudes internas e externas.



Uniformizando os aspectos em um sistema, segue a relação para expor as etapas da construção de valor e relacionamento com os clientes:


De acordo com o proposto por Kotler (2007), a criação de valor aos clientes e a construção de relacionamento são etapas fidedignas ao contexto de marketing, tendo em vista que, ao passo em que uma delas deixa de acontecer, pode-se compreender algumas falhas e, no processo anterior, revê-las.
 
 
Isso tudo é uma miscelânea de mensagens, ruídos, surpresas e informações. Só entende quem sente.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ação e reação: mostrar-se e ser percebido

E é então que o blábláblá de ação e reação opera neste post. Como também seria possível assimilar essa teoria em qualquer outro assunto tratado em nosso cotidiano pessoal, profissional... mas desta vez a teoria ilustrará o contexto das marcas que agem para aparecerem e com isso conquistar o êxito de uma ação de (re) posicionamento.
  
Nós, pessoas físicas, talvez até por nosso orgulho não assumimos executar tais ações apenas para atingirmos um nível de reconhecimento social, podemos sim o conquistar com ações expontâneas e decorrentes de uma ação englobada em muitas outras conquistas. Já as marcas que nos circundam precisam aparecer, ilustrar nossa mente, fazer cambalhotas, se for o caso, apenas para serem percebidas e em um período de segundos conquistarem um espaço em nosso consciente e inconsciente.
Concordamos que somos formados por diversos segmentos, certo?! Mas inseridos no mundo das marcas e das mais diversas experiências, penso que somos capazes de classificar se positivo ou negativo certa marca, pessoa, ambiente, instituição, atitude... Após esta primeira visão, penso que nosso inconsciente registra esta experiência e vá agregando informações e outras semelhantes experiências para que formamos um conceito - por exemplo, essa minha última conclusão é expontânea, porém por já ter lido sobre a formação de estradas mentais explanei por palavras o que meu inconsciente trouxe atona.

Retornando ao mundo das marcas, sejam elas as mais segmentadas o possível ainda terão alguma concorrência e, é por isso que após a primeira experiência conquistada no inconsciente do seu público alvo devem gerar mais lembranças e marcas emocionais. Sendo assim, as mesmas precisam agir para reagirem em nossa mente durante nosso tempo ocioso ou corrido durante o dia, legal, não?! Somos cobaias de nerds.
  
Atualmente, são as redes sociais as responsáveis por oferecerem às marcas a oportunidade de estarem presentes e executar ações de relacionamento com seu público alvo, algumas dessas marcas estão aproveitando esse espaço para realmente posicionarem-se de tal forma online (em conjunto com a vida offline); já outras criam seu perfil e, como em qualquer outra ação, não planejam e nem se quer estipulam um foco.
  
Em um debate sobre redes sociais, um dos primeiros assuntos colocados em pauta foi o tempo que uma ação nas redes sociais tem. A conclusão foi de que não precisa-se necessariamente estar no top dos tops por até ou mais de 15 minutos de fama, mas quando esta ação englobada em um conjunto de ações com um foco comum, podem conquistar um montante de tempo superior à reação da exposição de um outdoor, por exemplo.

Também, neste debate, foi citado o dado de que há 27 anos viamos por dia 400 marcas, hoje 1200 marcas estão presentes em nosso cotidiano, mas sabe quantas percebemos?! Para sabermos, existe um cálculo:
Marcas de uma certa categoria registradas em nossa mente
O número 5 representa que recorda-se de 5 marcas de uma certa categoria de produtos e/ou serviços, sendo isso o ideal. Já se o montante de marcas lembradas for apenas 3, as marcas ou a categoria não são tão eficazes com a sua mente e seus conceitos. Mas se você somar 7 marcas lembradas em certa categoria, você realmente possui afinidade pela categoria e por marcas específicas.

Outras marcas optam, ou possuem poder suficiente, para agirem de uma forma mais alternativa e criativa. Como a KFC, empresa de alimentação norte-americana, que criou um retrato gigante do Coronel Sanders - famoso personagem da marca - em um deserto de Rachel, em Nevada, nos Estados Unidos. Lá você encontrará um pedaço de areia que foi pavimentado com cerca de 65 mil peças. As cores predominantes na montagem: vermelho, preto, branco e cinza. Pode não parecer nada muito relevante de onde você está, mas caso um dia você tenha a sorte de pisar fora da superfície da Terra, apenas uns poucos milhares de pés e você poderá se surpreender com a visão.


Segundo a própria assessoria de imprensa da gigante do fast-food, a marca se posicionou para ser a primeira marca do mundo visível do espaço, mas essa ação vai muito além disso. Tudo bem que qualquer fato é capaz de se tornar notícia, mas uma ação deste tamanho tinha, no mínimo o propósito de ser citada em dezenas, centenas de blogs (+ 1) e tornar a experiência de seus clientes e consumidores mais marcante, como também com a sua personagem - isso no mínimo, pois não conhecemos outras ações da marca que tenham abrangência mundial para que fosse possível desvendar o planejamento estratégico. Então podemos pensar que a ação offline - criar um retrato deste tamanho - não seria reconhecida se não fosse registrada e disseminada em uma ação online.

Outro exemplo, este sim muito atual, são os malditos pôneis. A Nissan posicionou o seu modelo na categoria, sem ser clichê por não mostrar como o carro é veloz e sobe montanhas. Apenas lembrou que as outras marcas são malditos pôneis, enquanto eles são cavalos (pessoalmente, esse era o propósito, mas penso que os malditos pôneis chamaram mais atenção que os cavalos e a marca Nissan, que só hoje, 01/08, entrou para os TT's - depois de três dias sequentes os malditos pôneis já estarem lá presentes).

E, você, é bombardiado mais por visões ou por experiências durante um dia?

domingo, 31 de julho de 2011

Simples assim!

“Os desejos são a forma que as necessidades humanas assumem quando são moldadas pela cultura e pela personalidade individual. Por exemplo, um norte-americano precisa comer, mas deseja hambúrguer, batatas fritas e refrigerante. Um habitante das Ilhas Maurício precisa comer, mas deseja manga, arroz, lentilha e feijão. Os desejos são compartilhados por uma sociedade e são descritos em termos de objetos que satisfarão as necessidades. Quando apoiados pelo poder de compra, os desejos tornam-se demandas. Considerando seus desejos e recursos, as pessoas demandam produtos com benefícios que lhes darão o melhor conjunto de valor e satisfação.”

(KOTLER; ano; pg 4)

Nos mundos das marcas tem muita coisa interessante que está acontecendo, mesmo que alguns aspectos não param de se repetir, quero deixar registrado na minha terceita gaveta. Já no meu mundo tudo não para de se movimentar, e é assim que eu gosto.

Próximo post (quando?!) será sobre um debate que assisti sobre Redes Sociais.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

União da tecnologia, interatividade e criatividade


Enquanto o tempo passou, muitas novidades estrearam nas mídias e veículos. Como o caso do primeito Tweetdoor e a transmissão de vídeo inteligente do McDonald's.
A marca responsável pelo primeiro caso é a Casas Bahias com o lançamento do seu Portal iBahia. A agência Única criou para a marca o primeiro Tweetdoor instalado em Salvador. As mensagens veiculadas no Twitter que continham a hastag #TemQueVer eram direcionadas para um filtro e as mais interessantes (para a marca, claro) foram postadas no Tweetdoor.


Com a finalidade de tornar viável a intervenção, muita criatividade e 1,5 toneladas de equipamentos foram utilizadas em prol da tecnologia e da interatividade, conquistando o Trends Topics (tópicos mais comentados no Twitter) do Brasil e, ainda, dando uma cara nova ao maior portal de internet da Bahia, após 11 anos.








O segundo caso da segunda edição do #todeolho é estrelado pela ação do McDonald's. Com o objetivo de prospectar novos consumidores, estudantes da escola européia Miami Ad School criaram um aplicativo conceitual para o Facebook chamado "Burger Roulette", que ajuda o consumidor a encontrar o hambúrguer ideal para a sua boca.
Para a ação acontecer, o consumidor deve, em frente da webcam, abrir a boca e, então, conforme o tamanho de sua boca, um hambúrguer será selecionado para que se adapte a sua boca aberta. Além disso, o McDonald's irá sortear um tipo de lanche por semana na rede social, e quem tiver a abertura certa da boca para comer o lanche, irá ganhar um vale sanduíche.Confira a intervenção em vídeo no link a seguir:



Só de escrever me despertou uma vontade de McDonald's, você você você você você você você (também) quer?